“Farmacêutico, produtor de bem-estar, manipulador da cura, administrador da vida”

Farmácia Magistral (manipuçação)

MEDICAMENTOS MANIPULADOS

Elaborados na dose recomendada pelos médicos, a fórmula é adequada a necessidade individual de cada paciente.

A indústria farmacêutica oferece remédios em dosagens padronizadas, vendidos em quantidade maior ou não suprem a prescrição pelos médicos e geralmente são fabricados para uso oral.

A farmácia magistral ou farmácia de manipulação elabora a dose exata recomendada aos pacientes, com indicação de composição qualitativa e quantitativa, da forma farmacêutica e da maneira de administração. Além disso, é possível economizar na compra, pois só é consumido o que exatamente foi prescrito.

O índice de desperdício no Brasil é alto. Segundo a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), existe a estimativa que 20% de toda produção farmacêutica foram descartados apenas em 2005, um prejuízo de mais de R$ 4 bilhões, em pesquisa realizada no mesmo ano. Sem contar com o risco de automedicação quando se têm remédios em casa. Nos últimos dez anos, 28% das intoxicações aconteceram por uso indevido de remédios.

Qualquer pessoa pode usufruir medicamentos manipulados, pacientes sob tratamento da dor terminal, tratamento de reposição hormonal com hormônios bioidênticos, pacientes de traumatologia (atletas profissionais, amadores ou olímpicos), pacientes tratados por dentistas, dermatologistas, pacientes hipersensíveis a cosméticos ou alérgicos e todos aqueles que estão sendo tratados com sucesso utilizando-se de medicamentos prescritos por profissionais de saúde habilitados e manipulados em farmácias.

Esse tipo de medicamento é elaborado através de um processo magistral de acordo com a legislação da ANVISA no qual acontece a preparação, a mistura, processamento, embalagem ou rotulagem de droga ou dispositivo, como resultado de uma prescrição de um profissional habilitado.

Outro benefício da farmácia magistral é manipular medicamentos em cápsulas ou comprimidos que não precisam ser partidos ao meio, caso comum em remédios industrializados. Em estudo realizado por farmacêuticos magistrais foi constatado que ao ser partido o comprimido tem grande variação de peso e teor de princípio ativo o que interfere no resultado desejado, principalmente se o mesmo for de liberação sustentada, quando solta o principio ativo o dia inteiro ou atinge uma área do corpo específica. Dessa forma, a posologia não fica garantida, o que pode comprometer não só o tratamento, mas também a saúde do paciente.

Os pacientes crianças e idosos nem sempre conseguem ingerir comprimidos grandes ou na forma líquida, este último nem sempre tem a eficiência terapêutica necessária. Como comprimidos não são fabricados em diversos tamanhos, é possível manipular de acordo com a necessidade e condições de cada paciente.

Os medicamentos magistrais tiveram um grande crescimento nas últimas duas décadas devido ao aprimoramento dos farmacêuticos nas terapêuticas individuais dos pacientes, que nem sempre podem ser atendidas por medicamentos industrializados e proporcionam um melhor resultado no tratamento de cada paciente.

Fonte: Blog da Pharmácia