“Farmacêutico, produtor de bem-estar, manipulador da cura, administrador da vida”

30 de novembro de 2010

Anvisa regulamenta produtos fitoterápicos

A agência decidiu regulamentar a produção e a comercialização, e também estabeleceu o modo de usar cada fitoterápico, para o que serve e possíveis efeitos colaterais. 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária regulamentou a produção e a venda de medicamentos fitoterápicos. São aqueles feitos à base de plantas.

Chá de quebra-pedra para inflamações urinárias e para evitar a formação de pedra nos rins. O boldo é indicado para o fígado e famoso por curar ressacas. A semente de sucupira funciona como um antiinflamatório que combate reumatismo e artrite. A folha de alcachofra e a semente de girassol reduzem os níveis do mau colesterol no sangue.

“Funciona, nunca tive dúvida”, afirmou um senhor.

São os poderes terapêuticos das plantas que já foram reconhecidos por muitos médicos. Esses medicamentos naturais sempre foram utilizados de acordo com a sabedoria popular. De agora em diante, o consumidor vai receber uma orientação oficial da Agência de Vigilância Sanitária, que decidiu regulamentar a produção e a comercialização desses produtos.
A Anvisa também estabeleceu o modo de usar cada fitoterápico, para o que serve e possíveis efeitos colaterais.

O capim cidreira, por exemplo, é recomendado para cólicas intestinais e uterinas, mas pode aumentar o efeito de medicamentos calmantes.

A arnica é indicada para contusões e hematomas, só que se usada por mais de sete dias pode provocar irritação da pele.

O alho ajuda a combater o colesterol alto e atua também como expectorante, mas deve ser evitado por pessoas com gastrite, pouco açúcar no sangue ou pressão baixa.

A lista da Anvisa levou em conta o que cientificamente já está provado. “Você vai ter todas as informações na embalagem de uma forma clara e precisa. A população vai ter 66 chás a mão para que ela possa usar com conhecimento e responsabilidade”, declarou Sérgio Panizza, presidente do Conselho Brasileiro de Fitoterápicos.

“Muito melhor do que você ficar tomando remédio por conta própria. Geralmente é o que acontece. Antes de você ir no médico, você já compra o produto, porque saiu numa revista, porque viu na internet, porque a amiga falou”, disse a estudante Lucinéia Nascimento.

Fonte: Jornal Nacional- Edição do dia 10/03/2010.

Parceria garante sucesso a rede de farmácias.

Uma parceria estratégica entre micro e pequenos empresários do setor farmacêutico do Amazonas está abrindo novos horizontes para os negócios da região. Nos últimos dez meses, a integração de novas empresas transformou a Rede Norte de Farmácias na segunda maior do Estado. Pelo sistema, conhecido como Centrais de Negócios, os empresários aprendem a driblar a concorrência e a disputar mercado com sucesso, informou a Agência Sebrae.

Coordenada pelo Sebrae no Estado com o grupo que reúne 20 empresas de Manaus, a Central é uma estratégia que proporciona redução de custos na hora da compra de materiais e insumos e melhores oportunidades de comercialização dos produtos. Em tempo recorde, os resultados foram bastante expressivos.

Desde a implantação do projeto, em junho de 2006, o número de lojas participantes da Rede Norte aumentou de nove para 20, representando crescimento de 122%. O faturamento de todas juntas decolou 142%, passando de R$ 350 mil para uma média de R$ 850 mil por mês. Para o consultor externo Leonel Feitoza Neto, os resultados das parcerias são excelentes, e os empresários ganham no preço e na certeza do mercado de compra.

Em relação às parcerias, a Rede conta atualmente com 16 laboratórios e fornecedores atuando. Juntas, as empresas têm redução de 23% a 32% nos valores das compras de medicamentos e produtos de saúde e beleza. Com as vantagens financeiras, as compras conjuntas tiveram crescimento médio de 400% de outubro do ano passado até agora.

Nos últimos dois meses, a Rede Norte de Farmácias também investiu alto em ações de marketing e serviços publicitários. Estão programadas a elaboração e a distribuição de encartes e folders, além de veiculação de comercial de TV. De acordo com o consultor, a meta dos empresários é expandir a Rede para outros municípios, alcançando cerca de 40 unidades até 2008, e torná-la a maior do Estado.

"Divulgação na mídia era uma coisa praticamente impossível de fazer sozinho. Hoje nós temos essa possibilidade, além de ganhar mais nas compras com o pacote que fechamos com os fornecedores locais", conta o empresário e diretor-financeiro da Rede, Kenji Miki.

 

Fórmula para ter sucesso

DOSE CERTA- Oferecendo vantagens competitivas, as franquias da área farmacêutica
são uma opção interessante para entrar em um mercado estável, mas muito concorrido.

Por José Carlos Videira
Foto: Kleide Teixeira

Comercializar medicamentos tem suas vantagens. A principal delas é que o produto é de primeira necessidade e as vendas são estáveis ao longo do ano, sem sazonalidade. É um comércio também pouco afetado por crises econômicas. Esses fatores positivos não impedem, porém, uma alta mortalidade entre os estabelecimentos do setor. A cada ano, aproximadamente 5.500 farmácias e drogarias encerram suas atividades no Brasil. Mas elas são substituídas por igual número de novas lojas, também com vida curta em média cinco anos. A estimativa é da Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico (ABC-Farma). Os dados impressionam, mas não significam que não existam boas oportunidades de investimentos para o pequeno investidor que pretende atuar no ramo. Uma das saídas é abrigar-se sob o guarda-chuva de redes franqueadoras, pois nesse mercado, de fato, tamanho é documento.
Isso ocorre por um motivo simples. Esse comércio é dominado, principalmente nas grandes cidades, por redes de drogarias que compram em larga escala e possuem uma política agressiva de preços. Há 10 anos, essas redes eram responsáveis por pouco menos de 10% das vendas no setor. Hoje, comercializam 30% dos R$ 15 bilhões faturados anualmente pelas drogarias e farmácias do Brasil. O investidor deve pegar carona em uma dessas redes para se estabelecer. Franquias de farmácias de manipulação ou de produtos especializados, como as lojas para diabéticos, estão em franca expansão. No comércio de medicamentos tradicionais também há opções interessantes. A paulista Drogarias Farmais, que conta com 665 unidades, a fluminense Droga Maxi, com 210, e a baiana Estrela Galdino, com 25 estabelecimentos, planejam acrescentar 230 unidades às suas redes nos próximos 12 meses. A maior parte da expansão deve ocorrer por meio de conversão de lojas que já estão no mercado, mas que atuam de forma independente, para as bandeiras franqueadoras.


 PERFIL

Empresas
Cerco Ind. Com. Ltda.
Dia a dia drogaria do diabético
DPM Bahia Drugstore
Marca
Vico Farma
Dia a Dia
Estrela Galdino
Negócio
Manipulação
Drogaria para diabéticos
Drogaria
Fundação
1988
1985
1939
Franchising
1988
1997
1990
Unidades
Próprias: 0
Franqueadas: 64
Próprias: 1
Franqueadas: 6
Próprias: 10
Franqueadas: 15
Expansão prevista (em 12 meses)
36
12
30
Regiões de interesse
NI
São Paulo
Bahia
Investimento inicial (R$)
150 mil
65 mil
80 mil
Royalties
R$ 600 mensais
3% FB
2% FB
Taxa de propaganda
NC
1,5% FB
NC
Área da unidade (m²)
120
80
70
Faturamento médio mensal (R$)
25 mil a 30 mil
45 mil
50 mil
Prazo de retorno (meses)
24
30
48
Funcionários (por unidade)
9
4
5
Esta tabela foi elaborada com informações dos franqueadores. PEGN/Revista do Franchising não se responsabiliza por sua exatidão. Recomendamos que o interessado investigue por conta própria as condições de cada franquia.
FB: faturamento bruto. NC: não cobra. NI: não informado.

Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios.

Qualidade e preço baixo: exemplo de quem entende.

 Apesar de suas inúmeras atribuições, o fundador da rede de fast foods Habib´s não deixou de lado conceitos básicos como qualidade, preço baixo, controle rígido de despesas e uma boa política de atendimento. A experiência desse empreendedor serve de referência para empresários de outros ramos da economia, inclusive os da área farmacêutica

POR ELIANE PARMEZANI
 
HABILIDADES NECESSÁRIAS PARA O RAMO DE FARMÁCIAS

Para alavancar o negócio e desenvolver habilidades empresariais, o empreendedor pode contar com o auxílio de consultorias especializadas, como o Sebrae e o Instituto Empreender Endeavor. No entanto, dedicar-se ao trabalho, encarando o lucro como uma conseqüência do empreendimento e não como a sua causa, é uma das atitudes mais sensatas num primeiro momento. De acordo com Alexandre Thomé, do Instituto Empreender Endeavor, no início do negócio, a prática conta mais que o conhecimento, pois o foco é conquistar os primeiros clientes e garantir a sobrevivência da empresa. “Conforme ela prospera, é necessário estruturar a gestão. Nessa fase, o estudo torna-se bastante útil, uma vez que o empreendedor passa a conhecer uma série de conceitos sobre gestão. Na hora de implementá-los, consultar pessoas que já os tenham aplicado em seus negócios pode economizar muito tempo e dinheiro”, aconselha. Para Gilberto Rose, do Sebrae, a premissa fundamental de um negócio bemsucedido é valorizar o consumidor, pois, segundo o consultor, o cliente que entra na loja sempre tem a expectativa de encontrar quatro características básicas: preço bom, qualidade do produto, conformidade com as suas expectativas e pontualidade no atendimento. “Faça com que o cliente se sinta privilegiado”, orienta.
Além disso, o farmacista deve estar muito atento ao mercado no qual atua para desenvolver a sua estratégia de trabalho. Por exemplo: se o concorrente está conquistando mais clientes, é preciso estudar o caso e até copiar uma boa idéia, se necessário. “Conversar com o fornecedor é uma saída interessante, pois ele conhece como ninguém a sua concorrência. Essa é uma das principais fontes de atualização do negócio”, garante Gilberto.
Outra dica é estudar o público-alvo. O perfil dos clientes de uma farmácia localizada no centro comercial de uma cidade é diferente dos consumidores de uma farmácia da periferia que, por sua vez, se diferencia do público de um estabelecimento que fica dentro de um shopping center. A farmácia do shopping terá uma clientela formada por mais pessoas jovens do que as outras duas. Por isso, conhecer o perfil do cliente é muito importante para desenvolver o diferencial do empreendimento.
Periodicamente, a rede Drogamais, de Londrina, Paraná, promove o Baile dos Aposentados. O sucesso do evento levou a empresa a promover o Concurso de Dança da Terceira Idade anualmente, motivando ainda mais a participação desse público. O presidente da rede, Moacir Eduardo Luz, conta que as pessoas beneficiadas pelo programa são fiéis à empresa. A rede também trabalha com políticas de fidelidade por meio de cartão com crédito consignado e de um cartão próprio do aposentado.
Outras empresas do ramo no Brasil também têm se destacado com programas bem-sucedidos, como a Farma&Cia, de São Paulo, que presenteou 130 clientes com uma viagem a Águas de Lindóia, com todas as despesas pagas. Participaram do evento diretores, alguns proprietários e funcionários da central de negócios da rede. Os convidados tiveram a oportunidade de fazer caminhadas, hidromassagem, compras em Monte Sião, andar de trenzinho e ainda desfrutar de um jantar dançante.
Atitudes de cunho social também valorizam e atribuem uma importância especial ao negócio, como estabelecer parcerias com entidades beneficentes e que primam pela preservação da natureza. Depois de identificar o diferencial, basta explorá-lo com convicção, persistência e ousadia.

Fonte: Guia de Farmácia - Revista dirigida aos profissionais de saúde.

26 de novembro de 2010

Como abrir uma empresa

Com certeza, você já precisou tirar algum documento, certo? Com a mesma certeza, podemos dizer que, exceto casos específicos, você deve ter reclamações a respeito da burocracia. Pois bem, não é diferente quando se pretende abrir uma empresa. Pelo contrário, os procedimentos se acumulam e as exigências são muitas.

Embora exista um movimento para mudar essa característica - que já mostra pequenos resultados - a grande realidade é que registrar uma empresa no Brasil é um processo para os mais resistentes.

Segundo dados do Banco Mundial, um empreendedor leva 152 dias para conseguir iniciar seu negócio em terras brasileiras. O resultado coloca o país em um nada agradável grupo de 12 países pobres em que este processo leva mais de 100 dias.

Para uma Micro e Pequena Empresa entrar em operação, precisa ter registro na Prefeitura, Estado, Receita Federal, Previdência Social, Entidade de Classe, Secretaria de Meio-Ambiente... A enxurrada de processos é, também, uma das razões que impulsionam muitos pequenos empresários para a ilegalidade.


PONTO DE PARTIDA


Não é segredo para ninguém que registros de documentos no Brasil são processos burocráticos e demorados. Salvo honrosas exceções, depender de agilidade nessas rotinas não é algo viável. Assim, se a sua intenção é abrir um negócio, o primeiro passo é fazer o registro da sua empresa.

Neste texto você vai ver os principais passos do processo e, principalmente, conhecer a burocracia que envolve este momento.

Se você decidiu abrir seu próprio negócio, deve estar preparado para um longo processo burocrático, que envolverá órgãos federais, estaduais e municipais. Para se ter uma idéia, em média, são necessários 6 procedimentos, 8 por cento do rendimento per capita, e 27 dias para começar um negócio em um país rico.

Já em um país pobre, ou de rendimento médio-baixo, o mesmo processo implica 11 procedimentos, 122 por cento do rendimento per capita, e 59 dias. Em mais de doze países pobres, demora mais que 100 dias para registrar uma nova empresa - entre estes, o Brasil.

E, acredite, alterar as definições após a abertura do negócio é um procedimento ainda mais traumático - e muito caro.

Assim, planeje precisamente o que você precisa fazer. Estude cada etapa e, principalmente, conheça com clareza as particularidades do mercado em que você atua. Nas etapas a seguir, vamos apresentar os processos básicos para a abertura. Fique ciente, no entanto, que alguns tipos de negócio exigem processos específicos - que serão citados mais à frente.


VIABILIDADE LEGAL (E LOCAL)

Antes mesmo de iniciar o processo legal de abertura da empresa é ideal que se tomem algumas providências que evitarão problemas no futuro. Veja abaixo quatro passos que ajudarão nesse sentido.
1º - Faça um levantamento de todos os fatores que influenciam na atuação da sua empresa. Coloque em um papel tudo o que será necessário para a operação - local, instalações, maquinário, número de funcionários, material que será trabalhado, etc.

2º - A partir dos dados levantados, faça um estudo de acordo com a legislação da cidade em que a sua empresa irá operar. Inicialmente, veja de que maneira ela se encaixa na lei de zoneamento, ou seja, em qual região ela pode atuar. Se deixar isso para o fim, pode ter a desagradável surpresa de descobrir que o prédio que você alugou não pode ser utilizado para o que você pretende.

3º - Em seguida, leve em conta o tipo de operação e os materiais utilizados. Isso é decisivo, uma vez que o impacto ambiental pode ser um sério entrave para a atuação da sua empresa. Por exemplo: em uma oficina de funilaria que realiza pintura de automóveis, a dispersão de tinta já exige uma autorização de funcionamento por parte do órgão ambiental competente. Fique atento!

4º - Se você já tem a definição de todos os itens anteriores, é hora de juntar seus documentos. Parece óbvio, mas é sempre bom lembrar de manter por perto t odos os seus documentos pessoais (RG, CPF, Certidões, Atestados), com cópias autenticadas. Aproveite e vá a um cartório de registro civil para abrir firma - registrar sua assinatura - esse procedimento será fundamental nas etapas subseqüentes.


REGISTRO E FUNCIONAMENTO

O primeiro passo do registro legal deve ser dado na junta comercial do seu estado, ou o respectivo órgão de registro de empresas, que incluirá sua companhia no DNRC (Departamento Nacional de Registro do Comércio). Esse passo tem a mesma importância que a obtenção da Certidão de nascimento no caso das pessoas físicas. A partir desse registro, a sua empresa existe oficialmente - o que não significa que ela pode começar a operar.

Para fazer o registro na junta comercial, é preciso apresentar os seguintes documentos:

  •  Contrato Social
  •   Documentos pessoais de cada sócio.

O contrato social é a peça mais importante do início da empresa. Sem dúvida, o documento mais relevante no processo de abertura. Nele, devem estar definidos claramente os seguintes itens:

  • Interesse das partes;
  • Objetivo da empresa;
  • Descrição do aspecto societário e a maneira de integralização das cotas (Fique atento, pois, pa ra ser válido, o documento deverá ter a chancela de um advogado, e não apenas de um contador).
Obs: Se no contrato social constar a cláusula de micro empresa, baseado no estatuto de micro empresa, não será necessária assinatura de um advogado.

Na junta comercial, o empresário irá obter o NIRE (Número de Identificação do Registro de Empresa). Se o empresário for o único dono, ele pode fazer o registro diretamente no Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas, ou então na Junta. Os preços e prazos para abertura variam de estado para estado. Para isso, o ideal é consultar o site da Junta Comercial do seu estado.


REGISTRO NO CNPJ / DECA

Com o NIRE em mãos, é a hora de fazer o seu registro como contribuinte. Ou seja, obter o CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas) e a DECA (Declaração Cadastral).


Na prática, esses dois registros servem para dizer ao poder público que sua empresa já está apta a pagar imposto - mais ou menos como o CPF para pessoas físicas. O CNPJ serve para os tributos federais e a DECA, para estaduais.

CNPJ

O registro do CNPJ é um dos mais práticos na abertura de empresa. Ele é feito exclusivamente pela Internet, no site da Receita Federal, através do download de um programa específico. Os documentos necessários são enviados por sedex para a Receita Federal e a resposta é dada, também, pela Internet.

DECA

O cadastro no sistema tributário estadual deve ser feito junto à Secretaria Estadual da Fazenda. Em geral, ele não pode ser feito pela Internet, mas isso varia de estado para estado. Atualmente, a maioria dos estados possui convênio com a Receita Federal, o que permite obter a DECA junto com o CNPJ, através de um único cadastro. O registro junto à secretaria estadual só é necessário se o estado não for conveniado.

REGIME DE TRIBUTAÇÃO

Sobre o cadastro de contribuinte de sua empresa é importante fazer um adendo. Fique atento para adequar seu negócio a um determinado regime de tributação. Faça os cálculos na ponta do lápis e opte por aquele que for menos oneroso para sua empresa. Mas lembre-se que nem todas as empresas podem optar pelo Simples. Principalmente as empresas de serviço.

Assim, ao fazer o cadastro no CNPJ, é preciso escolher a atividade que a empresa irá exercer. Essa classificação será utilizada não apenas na tributação, mas também na fiscalização das atividades da empresa.

Portanto, antes de fazer sua inscrição no CNPJ, consulte os tipos de empresa que não se aplicam ao Simples.


ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO
 

Após o cadastro do CNPJ, é a vez de ir à prefeitura fazer o cadastro e receber o alvará de funcionamento. O Alvará é uma licença concedida pela Prefeitura, permitindo a localização e o funcionamento de estabelecimentos comerciais, industriais, agrícolas, prestadores de serviços, bem como de sociedades, instituições, e associações de qualquer natureza, vinculadas a pessoas físicas ou jurídicas.
Para obtê-lo, o empresário deve se dirigir à secretaria de finanças do município.

Se o empresário tomou o cuidado de adequar sua empresa à legislação local, como citado no item "Viabilidade legal (e local)", não terá problemas ao solicitar o seu alvará. Se deixar para descobrir as 'surpresas' da legislação só neste momento, com certeza vai esbarrar em algum problema.

Fique atento!

Muitos empresários ignoram o alvará de funcionamento e passam a operar a empresa após a obtenção do CNPJ. No entanto, a operação sem alvará caracteriza o estabelecimento como ilegal e pode acarretar seu fechamento e punição dos responsáveis como previsto em lei. Para conhecer a legislação, bem como a documentação e formulários a serem apresentados, consulte a Prefeitura local.

CADASTRO NA PREVIDÊNCIA SOCIAL



Após a concessão do alvará de funcionamento, a empresa já está apta a entrar em operação. No entanto, ainda faltam duas etapas fundamentais para o seu funcionamento. A primeira é o cadastro na Previdência Social.

Para contratar funcionários é preciso arcar com as obrigações trabalhistas sobre eles. Ainda que seja um único funcionário, ou apenas os sócios inicialmente, a empresa precisa estar cadastrada na Previdência Social e pagar os respectivos tributos.

Assim, estando de posse do CNPJ e do Contrato Social, o representante deverá dirigir-se à Agência da Previdência de sua jurisdição para solicitar o cadastramento da empresa e seus responsáveis legais. O prazo para cadastramento é de 30 dias após o início das atividades.

Vale lembrar que as empresas que optam pelo simples como regime de tributação já pagam o INSS incluso no imposto sobre o faturamento.

APARATO FISCAL

 
Agora falta pouco. Uma vez cumpridas todas estas etapas, falta apenas preparar o aparato fiscal para entrar em operação. Para iniciar suas atividades, será necessário solicitar a Impressão das Notas Fiscais e a Autenticação de Livros Fiscais.

Para tanto, as empresas de prestação de serviços deverão dirigir-se à Prefeitura local. As empresas que se dediquem às atividades de indústria e comércio deverão ir à Secretaria de Estado da Fazenda.

Uma vez que o aparato fiscal está pronto e registrado, sua empresa pode começar a operar. Antes, no entanto, certifique-se que tudo ocorreu bem durante os procedimentos anteriores. Se estiver tudo certo, basta tocar o seu negócio adiante.

LEMBRETES IMPORTANTES

Ø      Se o seu negócio diz respeito a uma profissão regulamentada, precisa ter registro na agência ou órgão de controle da categoria. Por exemplo, um escritório de engenharia precisa ter registro no CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura), um consultório médico no CRM (Conselho Regional de Medicina) e assim por diante . Sem esse registro, a empresa também não pode operar;

Ø      Você deve ter reparado que o processo é cheio de detalhes, idas e voltas, não? Pois bem, procure manter a organização. Alterar esses registros depois que a empresa está aberta é algo oneroso e ainda mais demorado. Procure fazer certo na primeira vez;

Ø      O burocrático processo de abertura de empresa no Brasil é fruto de muitas discussões. Entre as muitas propostas já discutidas está a da lei geral das Micro e Pequenas Empresas, proposta pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

Fonte: Sebrae/PR - Boletim do empreendedor


25 de novembro de 2010

Áreas de atuação do farmacêutico

O Farmacêutico pode atuar em várias áreas. Seja um farmacêutico e escolha a que mais lhe interessar.

Acupuntura
Administração de laboratório clínico
Administração farmacêutica
Administração hospitalar
Análises clínicas
Assistência domiciliar em equipes multidisciplinares
Atendimento pré-hospitalar de urgência e emergência
Auditoria farmacêutica
Bacteriologia clínica
Banco de cordão umbilical
Banco de leite humano
Banco de sangue
Banco de Sêmen
Banco de órgãos
Biofarmácia
Biologia molecular
Bioquímica clínica
Bromatologia
Citologia clínica
Citopatologia
Citoquímica
Controle de qualidade e tratamento de água, potabilidade e controle ambiental
Controle de vetores e pragas urbanas
Cosmetologia
Exames de DNA
Farmacêutico na análise físico-química do solo
Farmácia antroposófica
Farmácia clínica
Farmácia comunitária
Farmácia de dispensação
Fracionamento de medicamentos
Farmácia dermatológica
Farmácia homeopática
Farmácia hospitalar
Farmácia industrial
Farmácia magistral
Farmácia nuclear (radiofarmácia)
Farmácia oncológica
Farmácia pública
Farmácia veterinária
Farmácia-escola
Farmacocinética clínica
Farmacoepidemiologia
Fitoterapia
Gases e misturas de uso terapêutico
Genética humana
Gerenciamento de resíduos dos serviços de saúde
Hematologia clínica
Hemoterapia
Histopatologia
Histoquímica
Imunocitoquímica
Imunogenética e histocompatibilidade
Imunohistoquímica
Imunologia clínica
Imunopatologia
Meio ambiente, segurança no trabalho, saúde ocupacional e responsabilidade social
Micologia clínica
Microbiologia clínica
Nutrição parenteral
Parasitologia clínica
Saúde pública
Toxicologia clínica
Toxicologia ambiental
Toxicologia de alimentos
Toxicologia desportiva
Toxicologia farmacêutica
Toxicologia forense
Toxicologia ocupacional
Toxicologia veterinária
Vigilância sanitária
Virologia clínica


Fonte: CFF - Conselho Federal de Farmácia