DOSE CERTA- Oferecendo vantagens competitivas, as franquias da área farmacêutica
são uma opção interessante para entrar em um mercado estável, mas muito concorrido.
Por José Carlos Videira
Foto: Kleide Teixeira
Foto: Kleide Teixeira
Comercializar medicamentos tem suas vantagens. A principal delas é que o produto é de primeira necessidade e as vendas são estáveis ao longo do ano, sem sazonalidade. É um comércio também pouco afetado por crises econômicas. Esses fatores positivos não impedem, porém, uma alta mortalidade entre os estabelecimentos do setor. A cada ano, aproximadamente 5.500 farmácias e drogarias encerram suas atividades no Brasil. Mas elas são substituídas por igual número de novas lojas, também com vida curta – em média cinco anos. A estimativa é da Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico (ABC-Farma). Os dados impressionam, mas não significam que não existam boas oportunidades de investimentos para o pequeno investidor que pretende atuar no ramo. Uma das saídas é abrigar-se sob o guarda-chuva de redes franqueadoras, pois nesse mercado, de fato, tamanho é documento. Isso ocorre por um motivo simples. Esse comércio é dominado, principalmente nas grandes cidades, por redes de drogarias que compram em larga escala e possuem uma política agressiva de preços. Há 10 anos, essas redes eram responsáveis por pouco menos de 10% das vendas no setor. Hoje, comercializam 30% dos R$ 15 bilhões faturados anualmente pelas drogarias e farmácias do Brasil. O investidor deve pegar carona em uma dessas redes para se estabelecer. Franquias de farmácias de manipulação ou de produtos especializados, como as lojas para diabéticos, estão em franca expansão. No comércio de medicamentos tradicionais também há opções interessantes. A paulista Drogarias Farmais, que conta com 665 unidades, a fluminense Droga Maxi, com 210, e a baiana Estrela Galdino, com 25 estabelecimentos, planejam acrescentar 230 unidades às suas redes nos próximos 12 meses. A maior parte da expansão deve ocorrer por meio de conversão de lojas que já estão no mercado, mas que atuam de forma independente, para as bandeiras franqueadoras.
Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios. |
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