“Farmacêutico, produtor de bem-estar, manipulador da cura, administrador da vida”

Drogaria

O mercado de trabalho está cada vez mais dinâmico competitivo e desafiador, todos já sentem na pele. Uma prova disso é que em qualquer profissão as exigências estão cada vez mais acentuadas, demandando novas competências, cobrando da gente o domínio de algo que nem sequer havíamos imaginado ou sido alertados com alguma antecedência.

Apesar da espinha dorsal do conhecimento que fundamenta e orienta grande parte da nossa formação, o mundo real do trabalho nos coloca a toda hora diante do desconhecido. Em qualquer área de atuação, o profissional sempre se depara com a necessidade de novos domínios. Mais grave ainda, o pragmatismo do trabalho marcado pela competição é todo revestido de sentido de urgência, os problemas precisam ser resolvidos, estamos sempre submetidos ao poder de escolha dos clientes, cada vez mais exigentes. Em bom português, no ambiente de trabalho existe balanço de conseqüências, razão pela qual não podemos ficar indiferentes a estas novas demandas por conhecimento.
Estes fatos ajudam a explicar o espantoso sucesso do site de buscas GOOGLE, e se alinha perfeitamente com a visão de Peter Drucker, quando se referia aos profissionais do futuro como trabalhadores do conhecimento, aqueles que são capazes de garimpar e pesquisar o que for necessário para o bom desempenho das suas funções no ambiente de trabalho. Mesmo que você seja um farmacêutico formado ou ainda cursando a faculdade, acredite que é justamente sobre pessoas como você que o pai da administração moderna (Peter Drucker) estava tratando quando se referia aos trabalhadores do conhecimento.
Tanto é verdade que neste momento você, um profissional da saúde, mais especificamente do ramo farmacêutico está agora diante de um texto que trata de gestão. E eu também arrisco um palpite de que o seu interesse por este assunto tem alguma relação com necessidades que já estão sendo percebidas ou que por intuição você considera importante.

Como a característica predominante da categoria de serviços é que eles em geral são feitos por gente, mais do que nunca, no caso das farmácias necessitamos de gente qualificada, preparada para atender clientes com características especiais cujo estado emocional não é o mesmo de quem vai comprar um parafuso, um sanduiche ou qualquer outro produto. No caso da farmácia, entregar o produto simplesmente é muito pouco, se ele não vier acompanhado das devidas recomendações, orientações sobre o tratamento.
Já que todo o processo de atendimento é feito por gente, e necessitamos fazê-lo com conhecimento, carinho, respeito, nos deparamos com uma demanda sobre a qual o farmacêutico precisa ficar muito atento e ter mais domínio: gestão de pessoas. Na minha convivência com o canal Farma desde 1994, sempre destaquei a importância do tema da gestão de pessoas, sobretudo quando se trata do ambiente de farmácias.

Você leitor, percebeu como a gestão de pessoas é importante no exercício da profissão de farmacêutico? Pois eu afirmo que este é só o começo. Como todos nós já sabemos o farmacêutico não tem condições de exercer a sua profissão em uma esquina qualquer atuando de uma forma improvisada. Em função de todo um aparato regulatório que se faz necessário, o exercício da profissão precisa ser feito em estabelecimento legalmente constituído, operar segundo regras estabelecidas e que também necessita operar com lucro. Na prática, a gestão de pessoas e a rentabilidade estão inseridas no contexto mais amplo da gestão do Negócio.

Na qualidade de farmacêutico, você conseguirá êxito na sua profissão se possuir ou trabalhar em uma farmácia que seja economicamente viável, socialmente necessária e de preferência reconhecida pelos clientes como um estabelecimento que agrega valor no ambiente onde atua. O tema da sustentabilidade precisa ser destacado e vamos combinar que não existe sustentabilidade sem rentabilidade. Este assunto já foi abordado aqui mesmo na nossa revista, na Edição de Novembro (Rentabilidade na Farmácia - o X da questão).
Uma pergunta que cabe neste momento é a seguinte: por que estender o desafio da gestão também para o farmacêutico? Esta não seria uma carga mais específica dos gerentes das farmácias?
Existem inúmeras razões para que criemos expectativas mais elevadas para a atuação dos nossos farmacêuticos e aí fica muito claro o desafio da gestão. Vamos examinar o universo das farmácias no Brasil, segundo dados do CFF (dezembro de 2009):
Grupo1. Das 79.010 farmácias e drogarias existentes no Brasil, 19.755 são de propriedade de farmacêuticos. Nestas farmácias, a presença do profissional vai muito além de corresponder as exigências legais. São lojas que precisam dar resultado, o sentido de urgência se manifesta todos os dias, o desafio de enfrentar concorrentes, satisfazer clientes exigentes. Converse com um destes proprietários e você verá o quanto o tema da gestão é importante. Se ele não reconhecer a importância da gestão, fatalmente a sua farmácia já se encontra em grupo de risco, ele pode ser proprietário de uma loja que não está preparada para uma situação de extrema competição. Aquele que reconhece a importância da gestão e se mobiliza neste sentido, amplia em muito as possibilidades de destaque, conseguindo mais resultados, terminando por ser mais satisfeito com a profissão que escolheu.

Grupo2. Um total de 45.481 farmácias é de propriedade de não farmacêuticos. Neste universo a gente percebe de tudo um pouco:
2.1-gerente da loja e farmacêutico não cooperam entre si, fica evidente a duplicidade de comando e verifica-se uma dissipação inútil de energia que poderia ser direcionada para os clientes, na forma de mais valor agregado. Neste conflito interno, se o gerente ganha a batalha, o farmacêutico fica restrito somente as questões legais, atendo-se aos registros, uma burocracia necessária, mas que não produz efeitos junto aos clientes, ficando cada vez mais distante a expectativa de um atendimento diferenciado, com orientação aos clientes.
2.2-por uma questão de economia, o farmacêutico pode até se tornar o gerente, mas só de direito, não de fato, por falta de conhecimento de temas relacionados a gestão. Nestas circunstâncias, os benefícios de um atendimento diferenciado, percebidos pelos clientes também são muito escassos e a loja pode correr sérios riscos pelo fato de não estar sendo bem administrada.
2.2-por uma questão de economia e funcionalidade, o farmacêutico gerente, mais capacitado, elimina a tão desastrosa duplicidade de comando, possui uma visão sistêmica da loja e considera a mesma como uma Unidade de Negócio. Isso significa que trata a farmácia como uma empresa, com faturamento, custo de mercadorias, despesas, podendo alcançar ou não o Resultado Líquido, dependendo de como lidera e motiva os seus funcionários, passando pelo gerenciamento de todos os recursos.
Vamos registrar que este último grupo é o que mais privilegia a gestão, ao mesmo tempo em que é o mais preparado para a competição, principalmente no que se refere a resistência ao processo de proliferação das grandes redes. No que este grupo se diferencia? Mais conhecimento, mais domínio de algumas ferramentas práticas de gestão.
Sem um farmacêutico forte e atuante no ambiente da farmácia o sonho da atenção farmacêutica não se viabiliza na prática, apesar de muita gente acreditar que isso seja possível pela via da legislação. Não me parece ser este o caminho.
Ma o que move um farmacêutico a se interessar por mais conhecimento que se relacione com a gestão da farmácia? Vejamos alguns fatos motivadores:
-Na competição acirrada do mercado, não é só a farmácia que está em jogo, mas a própria carreira, e por que não dizer a vida do farmacêutico, o bem estar dos seus familiares.
-mais domínio não só da parte técnica, mas da loja como um todo, mais segurança na condução do negócio.
-mais autoridade para liderar e implantar um modelo de atendimento diferenciado e mais humano.
-lojas mais bem administradas e mais preparadas para a extrema competição.
-mais bases para o empreendedorismo, encorajamento até para criar o próprio negócio.
Em resumo, teremos uma classe ainda mais forte, mais respeitada, mais reconhecida e recompensada pelo trabalho que exerce na sociedade. O impacto nas entidades representativas é imediato e proporcional.



Documentos para funcionamento de uma farmácia



  1. Contrato social ou contrato de firma individual
  2. Alvará de licença municipal
  3. Alvará da VISA municipal
  4. Inscrição na ANVISA farmácia tipo I
  5. Inscrição estadual
  6. Inscrição no CNPJ
  7. Certificado de regularidade CRF
  8. Responsável tecnico Farmacêutico


Como administrar uma farmácia


A administração de uma empresa consiste em comprar pelo melhor preço e obter o melhor resultado do seu investimento evitando pedras, haja vista que no setor farmacêutico os prazos de pagamento são curtos e a VALIDADE dos medicamentos nem sempre chegam com prazos longos.

Recursos humanos – e preciso orientar e treinar os farmacistas da responsabilidade na atenção farmacêutica, pois erros quando acontecem podem ser fatais devendo buscar sempre orientação do responsável técnico.

 Estoques – promover um rigoroso controle de estoque a fim de evitar perdas e conseqüentemente o encalhe de medicamentos e produtos vencidos.

Fluxo de caixa – contas a pagar e contas a receber. Conciliar os três fatores mais importantes no empreendimento, pois o descompasso entre um deles pode resultar o fim do negocio.    


Como abrir uma empresa farmacêutica


Com certeza, você já precisou tirar algum documento, certo? Com a mesma certeza, podemos dizer que, exceto casos específicos, você deve ter reclamações a respeito da burocracia. Pois bem, não é diferente quando se pretende abrir uma empresa. Pelo contrário, os procedimentos se acumulam e as exigências são muitas.

Embora exista um movimento para mudar essa característica - que já mostra pequenos resultados - a grande realidade é que registrar uma empresa no Brasil é um processo para os mais resistentes.

Segundo dados do Banco Mundial, um empreendedor leva 152 dias para conseguir iniciar seu negócio em terras brasileiras. O resultado coloca o país em um nada agradável grupo de 12 países pobres em que este processo leva mais de 100 dias.

Para uma Micro e Pequena Empresa entrar em operação, precisa ter registro na Prefeitura, Estado, Receita Federal, Previdência Social, Entidade de Classe, Secretaria de Meio-Ambiente... A enxurrada de processos é, também, uma das razões que impulsionam muitos pequenos empresários para a ilegalidade.


PONTO DE PARTIDA


Não é segredo para ninguém que registros de documentos no Brasil são processos burocráticos e demorados. Salvo honrosas exceções, depender de agilidade nessas rotinas não é algo viável. Assim, se a sua intenção é abrir um negócio, o primeiro passo é fazer o registro da sua empresa.

Neste texto você vai ver os principais passos do processo e, principalmente, conhecer a burocracia que envolve este momento.

Se você decidiu abrir seu próprio negócio, deve estar preparado para um longo processo burocrático, que envolverá órgãos federais, estaduais e municipais. Para se ter uma idéia, em média, são necessários 6 procedimentos, 8 por cento do rendimento per capita, e 27 dias para começar um negócio em um país rico.

Já em um país pobre, ou de rendimento médio-baixo, o mesmo processo implica 11 procedimentos, 122 por cento do rendimento per capita, e 59 dias. Em mais de doze países pobres, demora mais que 100 dias para registrar uma nova empresa - entre estes, o Brasil.

E, acredite, alterar as definições após a abertura do negócio é um procedimento ainda mais traumático - e muito caro.

Assim, planeje precisamente o que você precisa fazer. Estude cada etapa e, principalmente, conheça com clareza as particularidades do mercado em que você atua. Nas etapas a seguir, vamos apresentar os processos básicos para a abertura. Fique ciente, no entanto, que alguns tipos de negócio exigem processos específicos - que serão citados mais à frente.


VIABILIDADE LEGAL (E LOCAL)

Antes mesmo de iniciar o processo legal de abertura da empresa é ideal que se tomem algumas providências que evitarão problemas no futuro. Veja abaixo quatro passos que ajudarão nesse sentido.
1º - Faça um levantamento de todos os fatores que influenciam na atuação da sua empresa. Coloque em um papel tudo o que será necessário para a operação - local, instalações, maquinário, número de funcionários, material que será trabalhado, etc.

2º - A partir dos dados levantados, faça um estudo de acordo com a legislação da cidade em que a sua empresa irá operar. Inicialmente, veja de que maneira ela se encaixa na lei de zoneamento, ou seja, em qual região ela pode atuar. Se deixar isso para o fim, pode ter a desagradável surpresa de descobrir que o prédio que você alugou não pode ser utilizado para o que você pretende.

3º - Em seguida, leve em conta o tipo de operação e os materiais utilizados. Isso é decisivo, uma vez que o impacto ambiental pode ser um sério entrave para a atuação da sua empresa. Por exemplo: em uma oficina de funilaria que realiza pintura de automóveis, a dispersão de tinta já exige uma autorização de funcionamento por parte do órgão ambiental competente. Fique atento!

4º - Se você já tem a definição de todos os itens anteriores, é hora de juntar seus documentos. Parece óbvio, mas é sempre bom lembrar de manter por perto t odos os seus documentos pessoais (RG, CPF, Certidões, Atestados), com cópias autenticadas. Aproveite e vá a um cartório de registro civil para abrir firma - registrar sua assinatura - esse procedimento será fundamental nas etapas subseqüentes.


REGISTRO E FUNCIONAMENTO

O primeiro passo do registro legal deve ser dado na junta comercial do seu estado, ou o respectivo órgão de registro de empresas, que incluirá sua companhia no DNRC (Departamento Nacional de Registro do Comércio). Esse passo tem a mesma importância que a obtenção da Certidão de nascimento no caso das pessoas físicas. A partir desse registro, a sua empresa existe oficialmente - o que não significa que ela pode começar a operar.

Para fazer o registro na junta comercial, é preciso apresentar os seguintes documentos:

  •  Contrato Social
  •   Documentos pessoais de cada sócio.

O contrato social é a peça mais importante do início da empresa. Sem dúvida, o documento mais relevante no processo de abertura. Nele, devem estar definidos claramente os seguintes itens:

  • Interesse das partes;
  • Objetivo da empresa;
  • Descrição do aspecto societário e a maneira de integralização das cotas (Fique atento, pois, pa ra ser válido, o documento deverá ter a chancela de um advogado, e não apenas de um contador).
Obs: Se no contrato social constar a cláusula de micro empresa, baseado no estatuto de micro empresa, não será necessária assinatura de um advogado.

Na junta comercial, o empresário irá obter o NIRE (Número de Identificação do Registro de Empresa). Se o empresário for o único dono, ele pode fazer o registro diretamente no Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas, ou então na Junta. Os preços e prazos para abertura variam de estado para estado. Para isso, o ideal é consultar o site da Junta Comercial do seu estado.


REGISTRO NO CNPJ / DECA

Com o NIRE em mãos, é a hora de fazer o seu registro como contribuinte. Ou seja, obter o CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas) e a DECA (Declaração Cadastral).


Na prática, esses dois registros servem para dizer ao poder público que sua empresa já está apta a pagar imposto - mais ou menos como o CPF para pessoas físicas. O CNPJ serve para os tributos federais e a DECA, para estaduais.

CNPJ

O registro do CNPJ é um dos mais práticos na abertura de empresa. Ele é feito exclusivamente pela Internet, no site da Receita Federal, através do download de um programa específico. Os documentos necessários são enviados por sedex para a Receita Federal e a resposta é dada, também, pela Internet.

DECA

O cadastro no sistema tributário estadual deve ser feito junto à Secretaria Estadual da Fazenda. Em geral, ele não pode ser feito pela Internet, mas isso varia de estado para estado. Atualmente, a maioria dos estados possui convênio com a Receita Federal, o que permite obter a DECA junto com o CNPJ, através de um único cadastro. O registro junto à secretaria estadual só é necessário se o estado não for conveniado.

REGIME DE TRIBUTAÇÃO

Sobre o cadastro de contribuinte de sua empresa é importante fazer um adendo. Fique atento para adequar seu negócio a um determinado regime de tributação. Faça os cálculos na ponta do lápis e opte por aquele que for menos oneroso para sua empresa. Mas lembre-se que nem todas as empresas podem optar pelo Simples. Principalmente as empresas de serviço.

Assim, ao fazer o cadastro no CNPJ, é preciso escolher a atividade que a empresa irá exercer. Essa classificação será utilizada não apenas na tributação, mas também na fiscalização das atividades da empresa.

Portanto, antes de fazer sua inscrição no CNPJ, consulte os tipos de empresa que não se aplicam ao Simples.


ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO
 

Após o cadastro do CNPJ, é a vez de ir à prefeitura fazer o cadastro e receber o alvará de funcionamento. O Alvará é uma licença concedida pela Prefeitura, permitindo a localização e o funcionamento de estabelecimentos comerciais, industriais, agrícolas, prestadores de serviços, bem como de sociedades, instituições, e associações de qualquer natureza, vinculadas a pessoas físicas ou jurídicas.
Para obtê-lo, o empresário deve se dirigir à secretaria de finanças do município.

Se o empresário tomou o cuidado de adequar sua empresa à legislação local, como citado no item "Viabilidade legal (e local)", não terá problemas ao solicitar o seu alvará. Se deixar para descobrir as 'surpresas' da legislação só neste momento, com certeza vai esbarrar em algum problema.

Fique atento!

Muitos empresários ignoram o alvará de funcionamento e passam a operar a empresa após a obtenção do CNPJ. No entanto, a operação sem alvará caracteriza o estabelecimento como ilegal e pode acarretar seu fechamento e punição dos responsáveis como previsto em lei. Para conhecer a legislação, bem como a documentação e formulários a serem apresentados, consulte a Prefeitura local.

CADASTRO NA PREVIDÊNCIA SOCIAL



Após a concessão do alvará de funcionamento, a empresa já está apta a entrar em operação. No entanto, ainda faltam duas etapas fundamentais para o seu funcionamento. A primeira é o cadastro na Previdência Social.

Para contratar funcionários é preciso arcar com as obrigações trabalhistas sobre eles. Ainda que seja um único funcionário, ou apenas os sócios inicialmente, a empresa precisa estar cadastrada na Previdência Social e pagar os respectivos tributos.

Assim, estando de posse do CNPJ e do Contrato Social, o representante deverá dirigir-se à Agência da Previdência de sua jurisdição para solicitar o cadastramento da empresa e seus responsáveis legais. O prazo para cadastramento é de 30 dias após o início das atividades.

Vale lembrar que as empresas que optam pelo simples como regime de tributação já pagam o INSS incluso no imposto sobre o faturamento.

APARATO FISCAL

 
Agora falta pouco. Uma vez cumpridas todas estas etapas, falta apenas preparar o aparato fiscal para entrar em operação. Para iniciar suas atividades, será necessário solicitar a Impressão das Notas Fiscais e a Autenticação de Livros Fiscais.

Para tanto, as empresas de prestação de serviços deverão dirigir-se à Prefeitura local. As empresas que se dediquem às atividades de indústria e comércio deverão ir à Secretaria de Estado da Fazenda.

Uma vez que o aparato fiscal está pronto e registrado, sua empresa pode começar a operar. Antes, no entanto, certifique-se que tudo ocorreu bem durante os procedimentos anteriores. Se estiver tudo certo, basta tocar o seu negócio adiante.

LEMBRETES IMPORTANTES

Ø      Se o seu negócio diz respeito a uma profissão regulamentada, precisa ter registro na agência ou órgão de controle da categoria. Por exemplo, um escritório de engenharia precisa ter registro no CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura), um consultório médico no CRM (Conselho Regional de Medicina) e assim por diante . Sem esse registro, a empresa também não pode operar;

Ø      Você deve ter reparado que o processo é cheio de detalhes, idas e voltas, não? Pois bem, procure manter a organização. Alterar esses registros depois que a empresa está aberta é algo oneroso e ainda mais demorado. Procure fazer certo na primeira vez;

Ø      O burocrático processo de abertura de empresa no Brasil é fruto de muitas discussões. Entre as muitas propostas já discutidas está a da lei geral das Micro e Pequenas Empresas, proposta pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

Fonte: Sebrae/PR - Boletim do empreendedor